Em meio às serras mineiras, descubra um imponente marco arquitetônico
Os Arquitetos
O principal responsável pela arquitetura do Grande Hotel Termas de Araxá é Luiz Signorelli,um arquiteto e pintor mineiro, formado no Rio de Janeiro. No projeto, ele foi capaz de unir o estilo eclético do neoclássico com a inovação do Art Decó e do modernismo. A verdade é que, juntamente com seu colega e sócio, Rafael Berti, Luiz foi apoteótico em sua criação, o que pode ser observado em cada ângulo do hotel e das termas.
O Exterior
O exterior do Grande Hotel Termas de Araxá foi inspirado nas Missões Espanholas, mesmo estilo encontrado nas antigas construções coloniais da América Espanhola, em países como Colômbia e Venezuela. Esse estilo faz com que as paredes carreguem um ideal de simplicidade, por conta do barro avermelhado. A combinação desta simplicidade com o requinte dos detalhes é o que faz com que a sua arquitetura seja singular.
O Interior
Entre paredes que escondem/contam histórias, a parte interna do Grande Hotel Termas de Araxá carrega o estilo Neoclássico, nítido nos capitéis das colunas e arcos do local. Adentrar seus corredores é como mergulhar em uma viagem no tempo, é despertar a sensação de caminhar por uma estrutura Greco-Romana, mesmo estando no interior de Minas. As varandas são revestidas de pastilhas portuguesas, colocadas uma a uma. O mobiliário, fabricado pela Casa Piancastelli & Filhos, completa o interior, deixando toda a experiência impecável.
As Termas
Uma galeria suspensa que mais parece uma obra-prima: assim se pode resumir o caminho que une o hotel às termas. Por ali, a grandiosidade é notada nos afrescos de paisagens e pontos turísticos de MG. Ao final, o trajeto leva ao que parece um sonho: as Termas se abrem com uma rotunda de 17 metros de altura, preenchida com vitrais que descrevem a história de Araxá e do Complexo do Barreiro. A referência clássica é notória, presente em todos os 16.300 m².
Os Jardins
Entre a vegetação tropical do cerrado mineiro, 400.000 m² de área verde guardam os segredos de um dos cenários mais emblemáticos do estado. Esse verde que abraça o hotel também precisava de uma história para contar, e foi assim que Roberto Burle Marx transformou-o em jardim, assinando o projeto de um lugar encantador. E não só os vergéis dali carregam seu nome, mas o renomado paisagista-artista também assina pinturas originais que enfeitam as paredes da suíte presidencial. Burle Marx imprimiu sua assinatura no Grande Hotel e em todo o país, pois ajudou a introduzir o paisagismo moderno no Brasil e foi um dos pioneiros a reivindicar a preservação das florestas tropicais.